Felipe Guerra é formada por
várias belezas naturais, entre elas, destacam – se a cachoeira do roncador, cachoeira
do caripina, os olhos D’água e mais de 170 cavernas catalogadas, riquezas estas
que precisam ser conhecidas pelos turistas de todo o Brasil, para isso, é
necessário regulamentar estas áreas, criando leis de proteção e conservação.
Desta forma, o Governo
Municipal de Felipe vem estudando a possibilidade de criar unidades de conservação
municipal. O primeiro passo foi dado na manhã desta quarta – feira (19), quando
a bióloga do Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do RN - IDEMA,
Natalia Rodrigues, esteve na sede do COMDICA, apresentando todo o passo a passo
para criação, implantação e gestão de uma unidade de Conservação Municipal. Para
ela, o principal da da unidade é saber definir em que categoria ela se
enquadrará, considerando as especificidades e potencialidades de uso, a fim de
garantir a promoção do desenvolvimento local, observando o uso e o manejo. – “O
nosso objetivo é incentivar os municípios a criar suas próprias unidades, levando
em consideração que Felipe Guerra é um município que possui uma grande
viabilidade ambiental pelo fato das cavernas, desta forma, deve sim se
preocupar com a proteção e a conservação destas áreas, este programa é
justamente para ajudar os municípios a criar essas unidades”. Disse a Bióloga
Natalia.
Para o Prefeito Haroldo Ferreira que vem trabalhando para
colocar Felipe Guerra na rota do turismo do RN , o objetivo principal é atrair
investimento para o município com o turismo ecológico, respeitando a sustentabilidade.
“Estamos
trabalhando para que todos tenham oportunidade, Felipe Guerra entrando na rota
do turismo, todos saem ganhando, as associações; rede hoteleira e pousada;
bares; restaurantes e os que trabalham com artesanatos, mais, temos que fazer
tudo dentro da legalidade e, parcerias como esta, IDEMA – Governo Municipal,
iremos conseguir nossos objetivos” frisou Haroldo Ferreira.
As unidades de conservação (UC) são espaços territoriais,
incluindo seus recursos ambientais, com características naturais relevantes,
que têm a função de assegurar a representatividade de amostras significativas e
ecologicamente viáveis das diferentes populações, habitats e ecossistemas do
território nacional e das águas jurisdicionais, preservando o patrimônio
biológico existente. Estas áreas asseguram às populações tradicionais o uso
sustentável dos recursos naturais de forma racional e ainda propiciam às
comunidades do entorno o desenvolvimento de atividades econômicas sustentáveis.
Estas áreas estão sujeitas a normas e regras especiais. São legalmente criadas
pelos governos federal, estaduais e municipais, após a realização de estudos
técnicos dos espaços propostos e consulta à população.
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