O
Governo Municipal de Felipe Guerra através da Secretaria Municipal de Saúde trará
a equipe do Programa de Controle de Doenças de Chagas da Faculdade de Medicina
da Uern que fará palestra sobre doença de Chagas e apresentar estudos
realizados neste município no ano de 2014. A Palestra acontecerá neste sábado (28),
às 08h da manhã na sede do Poder Legislativo, Palácio Joela Canela, na Cidade Alta e estará
aberta para todos os interessados. Na oportunidade a equipe fará agendamento de
consultas e exames dos pacientes.
O Governo Municipal vem fazendo
um intenso trabalho para coibir o crescimento do Protozoário , as equipes de
controle de endemias estão constantemente fazendo as visitas na zona urbana e
rural, o programa de erradicação de casas de taipas Habitar Melhor
é outra importante ferramenta para combater este protozoário, pois eliminará os locais determinantes para propagação da doença. Toda equipe da saúde
coordenada pela Dra. Girlene Ferreira está mobilizada para dar toda atenção as
pessoas que estão acometidas por esta doença.
A tripanossomíase americana ou
doença de Chagas (DC) é uma infecção parasitária comum em áreas endêmicas,
tendo como seu agente etiológico um protozoário flagelado da espécie
Tripanosoma cruzi, que depende dos vetores (triatomíneos), hospedeiros (homem)
e reservatórios (animais domésticos e silvestres), além de um conjunto de
determinantes sociais, econômicos e ambientais (COURA, 2005).
Apesar da maioria absoluta dos
indivíduos infectados pelo T. cruzi geralmente evoluir para a forma
indeterminada que, é caracterizada por não apresentar manifestações clínicas,
anos mais tarde pode ocorrer a transição para a forma digestiva e/ou forma
cardíaca, sendo esta de maior gravidade com manifestações como a miocardiopatia
inflamatória fibrosante, essencialmente arrítmica, que leva a insuficiência
cardíaca progressiva de curso fatal (BRASIL, 2010). Nessa fase a doença produz
perdas sociais importantes nas áreas endêmicas, em termos de mortalidade,
absenteísmo, incapacidade laboral e custos médico-sociais. Por isso, nos dias
atuais, ainda se constitui séria preocupação para a saúde pública com índices
de prevalência estimados em 7,7 milhões de indivíduos infectados em 21 países
da América Latina e no Brasil com aproximadamente 1,9 milhões de infectados
(OPAS, 2006).
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