Gestoras Ambientais fazem estudo gravimétrico na cidade de Felipe Guerra

O município de Felipe Guerra recebeu ontem, quinta-feira (24/07), a visita das gestoras ambientais Raina Garcia  e Edna Guilherme, da VERITAS Engenharia Ambiental, empresa contratada pela SEMARH (Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos), que presta serviços relacionados às questões ambientais em nosso estado.

O objetivo da visita, que teve o acompanhamento do Secretário Municipal de Infra-Estrutura e Obras Diniz Carneiro, foi levantar dados referentes ao manejo de resíduos sólidos, para a elaboração de um diagnóstico.

“Este grande e crônico problema de Felipe Guerra, a exemplo de outras cidades do Rio Grande do Norte, vamos resolver”, comentou o prefeito Haroldo Ferreira (PROS).

Os dados levantados servirão para a elaboração do Plano Intermunicipal de Resíduos Sólidos, que envolverá 44 municípios pertencentes ao Consórcio de Saneamento do Alto Oeste.

Na ocasião, destinaram-se até o lixão de Felipe Guerra para realizar um estudo de composição gravimétrica de resíduos, objetivando analisar a viabilidade socioeconômica de um projeto de coleta seletiva do município de Felipe Guerra.

Entre os meses de Janeiro e Fevereiro de 2015, haverá uma audiência para a apresentação da proposta do plano, com todos os gestores dos 44 municípios integrantes do consórcio.   

O Plano é de fundamental importância, pois é através dele que o município poderá arrecadar fundos para o manejo de resíduos sólidos. Outro ponto visto pelas gestoras ambientais da empresa VERITAS da SEMARH foi a forma como é feita a coleta do Lixo de Felipe Guerra.

Outro objetivo da visita das técnicas e gestoras ambientais Raina Garcia  e Edna Guilherme, da VERITAS Engenharia Ambiental, empresa contratada pela SEMARH (Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos), que presta serviços relacionados às questões ambientais do estado do Rio Grande do Norte à Felipe  Guerra foi esclarecer sobre a nova Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), em vigor desde 2010.

Segundo esta política, o Brasil não poderá ter lixões a céu aberto a partir de 3 de agosto deste ano.

No entanto, na prática, a meta pode não ser cumprida, pois várias cidades não conseguirão se adequar, segundo a Confederação Nacional dos Municípios (CNM).


A CNM, inclusive, já solicitou a prorrogação do prazo do Plano Nacional. Entre as cidades que não foram capazes de cumprir a meta nos últimos quatro anos, há três capitais: Porto Velho, Belém e o Distrito Federal. Um estudo feito pela Associação Brasileira de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) mostra que apenas 40% do lixo produzido no Brasil têm destinação inadequada.


















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