Dando continuidade ao movimento "SOS
MUNICIPIOS", mediante o que foi aprovado em plenária da Federação dos
Municípios do Rio Grande do Norte (FEMURN) realizada no dia 29 de outubro, na
Escola de Governo, no Centro Administrativo em Natal, está sendo mobilizado
outro Grande Movimento.
Com orientações e suporte burocrático de
procedimentos oficiais, deverá acontecer a paralisação e fechamento das
prefeituras nos dias 5 e 6de novembro.
Em Felipe Guerra, através do Prefeito Haroldo
Ferreira de Morais haverá a adesão para a paralisação do expediente no Palácio
Raimundo Luciano da Costa Pascoal, sede da Prefeitura.
Entretanto a paralisação e fechamento da
Prefeitura, como nas demais que estão aderindo, não vai prejudicar o
funcionamento normal do atendimento ao púbico no que se refere aos chamados
serviços essências e de emergência em Secretarias como Saúde, Educação, Assistência
Social e demais órgãos correlatos onde não poderá haver interrupção de
expediente.
Um dos objetivos principais desta paralisação e
fechamento na sede das prefeituras do Estado do Rio Grande do Norte visa
unificar as ações por parte das Prefeituras, resultando no Fortalecimento visando
o chamar a atenção da sociedade Norte-Rio-Grandense para a Crise Financeira enfrentada
pelos municípios brasileiros.
Igual movimento aconteceu no Estado de Sergipe com
resultados satisfatórios:
Pesquisa constatou que 97% das prefeituras, dos 75 Municípios
sergipanos, suspenderam as atividades administrativas de atendimento ao público
nesta sexta-feira, 1º de novembro. Em alguns Municípios, a sede chegou a
funcionar, mas diante da força do movimento, os gestores decidiram suspender os
trabalhos.
O Presidente
da FEMURN Benes Leocádio considera grave a crise financeira que vem afetando
“de forma impiedosa” os municípios brasileiros e, em particular, os do Rio
Grande do Norte.
“Nós que
sobrevivemos, ainda, basicamente de recursos do Fundo de Participação dos Municípios
(FPM), esta crise financeira está comprometendo a prestação de serviços básicos
e essenciais à população”, justificou o Prefeito Haroldo Ferreira com relação
ao movimento paredista das prefeituras nestes dois dias 5 e 6 de novembro.
O presidente
da União Brasileira de Municípios (UBAM), Leo Santana, distribuiu nota hoje, 4
de novembro, alertando para o perigo da
insegurança institucional no país, com possibilidade de fechamento de todas as
prefeituras brasileiras que, segundo ele, estão sem condições financeiras para
garantir sequer os serviços essenciais, pagar contas de energia, telefone e
salário do funcionalismo público.
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