.
As Guerras de Felipe
Por entre as pedras de abelha
E os riachos de encontro ao Socorro,
Não vi em canto nenhum do mundo
Lugar que fosse mais amoroso.
As ruas são pacíficas por aqui,
O povo se encontra nas esquinas,
Faz-se homenagem ao saudoso Neri;
Que belas são suas campinas.
Um viva à setembro de 63;
Já foi povoado e até brejo;
Milhares de vidas e amores
Por entre os caminhos eu vejo.
As águas aqui são cristalinas
E se espalham pelas cachoeiras,
As chamam Roncador e Caripina;
Um viva à música e à capoeira.
Dos altos e baixos que movem seu povo,
Da vida se faz o imaginário,
Cultivas o antigo e se abre ao novo,
As belas paisagens de lindos cenários.
Aqui nasce aquele que luta pela natureza,
Felipe é justo e cultiva sua história,
Guarda por tudo o encanto e a beleza
E preserva lembranças em sua memória.
Marcial que move e protege sua gente,
Felipe é esperto e não perde uma guerra,
Sensato, forte e mais ainda valente,
Só luta por justiça perante sua terra.
Guarda rainhas e grande magia,
Esconde por entre as cavernas riquezas,
Acima de tudo, sorriso e alegria,
Das muitas, as grandes certezas.
Felipe luta contra a maldade
De encontro com velhos dilemas,
Da vida e sua diversidade,
Desperta em sarau diversos poemas.
E viva à Felipe e a sua capela,
Que é engrandecida por um cruzeiro,
A fé que é grande e singela,
Bem vindo a uma terra de grandes guerreiros.
Autor: Cosmo Jadson Alves Leite.
0 comentários:
Postar um comentário